Entre romances naturalistas, Entretenimento, produção de saberes e dissidência sexual na literatura pornográfica luso-brasileira dos séculos XIX e XX contos licenciosos, folhetins escandalosos e manuais de alcova, A biblioteca imunda revisita a literatura pornográfica luso-brasileira dos séculos XIX e XX.
Organizado por Leonardo Mendes,Thales S. F. Mendes e Fernando Curopos, o volume percorre arquivos esquecidos, jornais, coleções proibidas e textos que circularam como “livros para homens”, revelando como o erotismo e as sexualidades dissidentes encontraram espaço em páginas que desafiaram as fronteiras entre moral e desejo. Aqui, a pornografia é entendida não como subproduto cultural, mas como campo fértil de invenção, humor e experimentação narrativa.
Os treze ensaios reunidos percorrem temas e lugares diversos: a Lisboa finissecular e suas redes de sociabilidade queer; a imprensa brasileira da Belle Époque, onde contos eróticos dividiam espaço com anúncios de remédios venéreos;